Enviada em: 27/03/2017

Segundo Leon C. Megginson, ''não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças''. Isso tem valido para as economias mundiais, em que os governos estão dispostos a fazer qualquer coisa para que seus superávits continuem a crescer. Diante disso, é possível analisar dois aspectos: as consequências da inversão de valores dos Estados, e a falta de responsabilidade individual de cada cidadão.    Pode-se afirmar que, na sociedade capitalista em que vivemos, a maximização dos lucros é o principal objetivo. Ainda que isto ocorra às custas da destruição do meio ambiente, governos fecham os olhos para o problema, culminando em situações como a recusa de então presidente George Bush em assinar o Protocolo de Kyoto, que visava a redução de gases poluentes da atmosfera. Dessa forma, faz-se necessário que os governantes repensem decisões tão importantes, a fim de equilibrar desenvolvimento e preservação ambiental de nosso planeta.  Outro fator a ser considerado é a negligência da sociedade contemporânea. Cegados por um individualismo crônico, são incapazes de considerar as futuras gerações, visto que desastres já ocorrem em todos os cantos do mundo decorrentes de fracas políticas de fiscalização, como o rompimento da barragem de uma mineradora em Mariana, que lançou milhões de metros quadrados de lama de rejeitos no meio ambiente, o que mostra que o problema não está tão longe assim.     Dessa forma, é imprescindível que haja uma conscientização urgente vinda da parte dos governantes e também da sociedade em geral. Cabe à mídia e aos meios de comunicação em massa conscientizarem a população sobre a urgência que o assunto requer, assim como divulgarem formas de cuidado ambiental que cada indivíduo pode ter, como separar lixo e não desperdiçar água. Somado a isso, o crescimento econômico deve considerar a preservação do meio em que vivemos, para que as conseqüências em um futuro próximo não sejam ainda mais desastrosas.