Mesmo após sua Independência, o Brasil continuou com um sistema político com baixa representatividade, já que o voto continuou censitário, excluindo, assim, pobres, negros e mulheres. O direito ao voto só foi expandir-se décadas depois na República Velha e, mesmo assim, até hoje, não tem sua principal função, que é escolhes pessoas capazes de representar e resolver as questões sociais de sua população, exercida totalmente. O Brasil vive, atualmente, uma crise econômica, política e social na qual o desemprego continua batendo recordes, escândalos de corrupção tornou-se algo normal e o discurso de ódio contra as minorias piora a cada dia. Contudo, mesmo vivenciando diversas problemáticas, a figura do Estado não encontra-se totalmente presente nas suas resoluções, já que, uma grande parte dos políticos que o representam são corruptos e ineficientes. Torna-se, então, notório a necessidade, principalmente em ano de eleição, de um maior comprometimento por parte dos cidadãos com o voto, responsabilidade essa que não é muito observada entre os eleitores, já que, devido à falta de patriotismo e esperança de muitos, juntamente com uma falta de instrução da importância do voto, é comum a venda de votos ou o voto em branco ou nulo, tratando-o apenas como uma obrigação e não como um exercício de cidadania e meio de mudanças. Diante dessa situação, é necessário que a sociedade seja estimulada a votar, através de campanhas do Estado com foco nos jovens, de uma maior praticidade na retirada do título de eleitor e de aplicativos, criados por ONG's, que facilitem a pesquisa da ficha de candidatos e seus projetos. Além disso, é preciso que as escolas passem a instruir melhor os jovens em relação ao voto, através de aulas sobre sua história e importância, visando, assim, com todas essas medidas, um maior engajamento da população e o voto consciente.