Enviada em: 22/10/2018

Na Grécia Antiga o direito ao voto era restrito a uma pequena elite que, reunida em assembleia, decidia a política que seria aplicada a todos. Milênios depois, no Brasil, o direito ao voto tornou-se universal entre maiores de idade, entretanto, as transformações sociais de que o país necessita como a erradicação da pobreza, por exemplo, ainda está longe de ser alcançada.  Essas transformações são conquistadas através do voto em líderes políticos que estejam compromissados com o desenvolvimento do país. O problema é que muitos mentem no período eleitoral com o intuito de garantir a maior quantidade de votos e, ao serem eleitos, esquecem-se das promessas que fizeram ao povo. O resultado disso são os maiores escândalos de corrupção que estão bem exemplificados na atualidade, como: a operação Lava jato, o Petrolão, Mensalão, propinas a empresas, etc.  Enquanto a corrupção está enraizada em Brasília, a maior parte da população parece por pagar altos impostos ao Estado, ter parte desse dinheiro desviado ilicitamente em manobras políticas e receber dele serviços ineficientes. O povo, que sofre nesta situação, não consegue ter senso crítico, já que recebeu uma educação de péssima qualidade por parte do governo, e acaba se tornando refém diante de uma quadrilha de bandidos travestidos de políticos honestos.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Na Grécia Antiga, as assembleias eram a voz do povo, não obstante, o povo deve se reunir em plebiscitos e manifestações pacíficas pedindo ao Supremo Tribunal Federal que políticos investigados em esquemas de corrupção, percam o direito de candidatura. Além disso, o Ministério da Justiça deve, através de veículos midiáticos, informar a população quais candidatos respondem a processos e de que natureza são esses processos. Dessa forma, a consciência coletiva será despertada e as transformações sociais de que o país necessita como a erradicação da fome, será alcançada.