Enviada em: 29/05/2018

O filme “Cidade de Deus” retrata a violência nas favelas da cidade do Rio de Janeiro, contudo, apresenta como tal problema está intrinsecamente ligado às desigualdades sociais e leis efêmeras do Brasil.   Durante a formação da Europa e suas decorrentes transformações, é possível observar a violência como arma revolucionária. Um registro desse fato é a Revolução Francesa, a qual o povo francês, em meio à fome e desemprego, usa da violência para tomar a Bastilha e, por conseguinte, perpetuar a revolução. Porém, o motivo que potencializou a revolução foi a insatisfação com a desigualdade econômica e social entre as classes e a ambição por igualdade perante a lei.    Embora esse marco histórico tivera seu desfecho a mais de dois séculos, é evidente leis desiguais nos dias de hoje. A violência no trânsito tem se mostrado um bom exemplo quanto à efemeridade das leis, cuja sansão para um homicídio é inferior no trânsito a um homicídio fora desse contexto, o que fere os princípios morais do valor à vida e tem se mostrado um fator ativo para gerar mais violência    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo tem a incumbência de mitigar a marginalização social por meio de programas de inclusão, usando as artes, por exemplo, a fim de diminuir a violência oriunda da falta de igualdade socioeconômica. Outrossim, o poder legislativo deve propor reformulações na lei que vissem propiciar punições morais severas, igualitárias e efetivas para reprimir todas as formas de violência.