Enviada em: 08/07/2018

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulgada em 2018, a violência no Brasil, em vez de diminuir com o crescimento econômico da última década, continua aumentando a níveis alarmantes, pois o número de pessoas mortas, na maioria homens, é equivalente a países em guerra civil. Logo, mais que um problema social, a violência se revela, assustadoramente, como uma característica cultural.     Esse fato, aliado ao recente fracasso do governo de  esquerda, vem estimulando a população na busca da autodefesa e de políticas de segurança pública mais rígidas, abrindo caminho para a possível flexibilização do Estatuto do Desarmamento, isto é, o cidadão médio acredita que pode resolver a questão na "base da bala". Ademais, as últimas pesquisas eleitorais do Instituto Datafolha (em 2018) evidenciam que o candidato à presidência com ideias mais duras - quanto à segurança pública - lidera; o que confirma a supracitada premissa.      Destarte, a violência endêmica no Brasil tem raízes claras na desigualdade social - a maioria dos presos e jovens vítimas de homicídio, de acordo com a pesquisa do IPEA, são negros e da periferia -, exigindo do governo medidas mais sociais do que repressivas. Um exemplo disso é uma lenda indiana sobre crianças que estavam sendo jogadas em um rio: enquanto não se deteve quem as jogava, o esforço para salvá-las era inútil, pois sempre mais e mais delas desciam rio abaixo.    Sendo assim, a mudança de mentalidade da sociedade faz-se essencial e deve começar na escola, pois como disse Kant, "o homem é fruto da educação que recebe". Logo, as escolas, do fundamental ao médio, deve m adotar o sistema de ensino integral no país inteiro e incluir disciplinas recreativas com base no esporte - ferramenta comprovadamente eficaz na formação de jovens e na prevenção do crime - e contar com um quadro próprio de psicólogos e assistentes sociais aliados ao Conselho Tutelar para melhor detectar e auxiliar os estudantes em risco. Com jovens menos vulneráveis, a cultura de violência pode ser vencida. contar com um quadro próprio de psicológos e assistentes sociais aliados ao Conselho Tutelar para melhor detectar os alunos em risco. Com tal mudança estrutural na educação, nossos estudantes desenvolverão o senso crítico necessário pa