Enviada em: 24/08/2018

Sabe-se que, em nosso país, o índice de violência é alto. Com isso, temos exemplos de pessoas que foram vítimas de tais agressões que as levaram à morte. Em alguns casos, sendo a educação mal estruturada e a falta de leis específicas os principais agentes causadores desse problema. Diante disso, é preciso refletir sobre: qual será a solução para essas violências verbais e físicas, ocasionadas pelo preconceito?    É indubitável que a educação é instrumento fundamental para abordar e solucionar problemas, debatendo temáticas, como: violência contra mulher, machismo, racismo etc., para serem discutidos nos ambientes escolares, para que venha diminuir a taxa de padecedores. Pode-se mencionar, como exemplo, dessa imperfeição, a morte da vereadora Marielle Franco, uma mulher negra, que foi assassinada em 14 de março de 2018. No dia internacional contra a discriminação racial, foi feita uma homenagem à ela. Suas frases foram penduradas em varais, na ação "21 dias de ativismo" pelo fim do racismo e da violência contra mulher.     Ademais, a nossa Constituição não é tão rígida como devia ser, pois os réus recebem uma reclusão de curto período, que na realidade é bem diferente do que eles merecem receber, em alguns casos, têm direito a fiança, enfim, acabam não pagando pelas atrocidades que fazem, e sim comprando sua liberdade com dinheiro e desse modo, acabam saindo impune. Dessa forma, vale ressaltar, a identidade de gênero que nem todos respeitam, trazendo a "transfobia" como um problema, tendo como exemplo disso, uma pesquisa feita pelos Direitos Humanos, onde a taxa de mortalidade de homossexuais e "trans" no Brasil é a mais alta do mundo. Um exemplo dessa estatística, foi o assassinato de Matheusa Passareli, uma universitária da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), ativista LGBT e negra que também foi morta em 29 de abril de 2018, vítima de "transfobia". À vista disso, é possível perceber que há falta de políticas públicas que defendam as vítimas e punam os agressores.      Portanto,o Ministério da Educação (MEC) deve inserir projetos nas escolas para que esses assuntos possam ser abordados, usando como meios os professores das disciplinas de Sociologia e Filosofia, através de debates e palestras trazendo como convidados psicólogos, advogados, delegados, e entre outros profissionais que discutam o combate à violência na sociedade brasileira, com o propósito de mostrar para seus alunos como agir nesses casos e o que fazer se acaso forem vítimas de uma violência verbal ou física. Além disso, o Ministério da Justiça deve implantar leis que proteja essas vítimas, seja por feminicídio, transfobia, racismo etc., para que venha diminuir os números de fatalidades na sociedade brasileira.