No Brasil Colonial os indígenas foram brutalmente exterminados pelos europeus. Hoje, apesar do século XXI ser marcado pelo desenvolvimento do saber e das inovações científicas, a violência perpetuou-se entre os brasileiros que a si mesmos se ferem e agridem, não precisando mais da interferência de estrangeiros. Essa problemática não mostra mudanças positivas por conta do baixo nível educacional dos brasileiros. Dados divulgados pelo Ministério da Educação mostram que mais da metade dos concluintes do ensino médio têm dificuldades basicas em interpretação de texto e não conseguem resolver problemas matemáticos simples. Os jovens, desprovidos de uma educação de qualidade e desamparados pelo Estado, são marginalizados e acabam por contribuir com o aumento da violência. Além disso, o governo tem tomado medidas inúteis para mudar esse cenário. Segundo a revista Época, de 1997 a 2002, o governo gastou com segurança pública cinco vezes o orçamento do MEC. Caso esse valor fosse empregado na educação, em projetos que levassem esperança principalmente aos mais pobres gerando empregos e oportunidades, obteria-se resultados melhores. Assim, comprova-se a ineficiência do Estado brasileiro no que diz respeito às causas sociais. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Governo Federal aumentar o repasse de verbas destinadas ao MEC para que sejam criados e intensificado projetos educacionais que incentivem e intensifique os estudos de jovens e adolescentes; também deve-se reformular a metodologia de ensino utilizada hoje, já que os estudantes tem saído das escolas como analfabetos funcionais. Ademais, o incentivo do governo por meio de subsídios a pequenas empresas, aumentaria os empresgos, diminuindo, assim, a criminalidade que gera a violência. Dessa forma, a violência vivida hoje se tornaria apenas lembrança do passado.