Enviada em: 19/03/2019

" A menina que roubava livros", obra de Markus Zusak, retrata a história de uma garota que utilizou a prática da leitura como uma "válvula de escape" aos horrores que vivenciava no período da Segunda Guerra Mundial. Essa narrativa mostra apenas um dos inúmeros benefícios que a cultura letrada pode proporcionar à sociedade e ao indivíduo. Todavia, a globalização e a crescente falta de tempo têm tornado a leitura uma ação secundária. Desta forma, é necessário alterar esse cenário por meio da confirmação da importância da mesma.   Primeiramente, deve-se ressaltar a colaboração da leitura na construção de um indivíduo consciente e participativo. Segundo Antônio Lobo Antunes, autor português, o povo que lê nunca será um povo escravo. Logo, o ato de ler torna-o seguro na hora de tomar decisões e exercer a cidadania. Assim, ao gerar um pensamento crítico, o cidadão não aceita o que lhe é meramente imposto.    Além do fator anteriormente mencionado, a leitura garante maior competência e habilidade na escrita, como também auxilia na capacidade de interpretação de textos. Isso colabora para a realização de exames e vestibulares do país, como o Exame Nacional do ensino médio (ENEM). Em adição, estudos divulgados pela Universidade da Inglaterra mostraram que ler é uma atitude prazerosa, visto que diminui o estresse em até 68% e estimula reflexões.   Diante do exposto, torna-se inegável a influência da leitura na construção da comunidade e do ser. Portanto, é imprescindível criar métodos que possibilitem o acesso e a democratização da mesma. O governo, associado ao ministério da educação, deve diminuir o preço dos livros, dando incentivos fiscais às editoras, a fim de garantir que todos tenham a chance de adquirir exemplares. Desta forma, será possível constatar a frase de Monteiro Lobato: "um país se faz com homens e livros".