Enviada em: 31/03/2019

Para o poeta Mario Quintana, os verdadeiros analfabetos são os que aprendem a ler e não lêem. Nesse sentido, a falta de incentivo à leitura no meio familiar juntamente com o número de analfabetos, o hábito de leitura se esmoreceu. Nesse contexto, é necessária a ação de diversos setores sociais para alterar esse cenário.        A priori, para o professor Harry Carvalho o meio familiar é o ambiente perfeito para iniciar o hábito da leitura. Porém, a falta de estrutura familiar e do conhecimento das vantagens desse hábito, o incentivo a leitura foi transferido para as escolas. No entanto, as instituições não conseguem assumir tal função por completo devido seus planos educacionais pré – estabelecidos. Assim, a imaginação, vocabulário e visão crítica das crianças são diretamente afetados.        Ademais, de acordo com Instituto Pró-livro, 30% da população brasileira nunca comprou um livro. Dessa forma, a falta de costume de ler está associada à desigualdade social, cultural e educacional do individuo. Assim, tal diferença influencia diretamente no desenvolvimento profissional, acarretando em empregos mal remunerados e com baixa perspectiva de desenvolvimento, devido à falta de conhecimentos proporcionados pela leitura.         Portanto, torna- se evidente a necessidade de medidas que alterem o cenário vigente. Dessa forma, cabe ao Ministério da Educação com centros comunitários realizar campanhas de incentivo a leitura, com o intuito de influenciar e conscientizar as famílias da importância da leitura na infância e seus benefícios. Além disso, cabe ao Ministério da Fazenda criar campanhas de diminuição de impostos sobre a venda de livros, facilitando a inquisição destes, facilitando o acesso à informação e impulsionando o crescimento profissional. Só assim a população brasileira deixara de ser analfabeta no conceito de Mario Quintana.