Enviada em: 18/04/2019

Durante a Idade Média, toda população européia foi dominada pelo cristianismo e essa doutrina colocou o clero na posição mais alta da sociedade. Isso se deu, pois essa classe era a única capaz de ler e interpretar os textos bíblicos,divulgando ideias conforme seu interesse. Diante disso, percebe-se que a leitura é fundamental para a construção do senso crítico e da liberdade social. No Brasil atual, o analfabetismo e o não estímulo à leitura no corpo social são barreiras para a construção desse hábito.   Em primeira análise, é preciso ressaltar que nem todos os brasileiros são capazes de ler e interpretar oque foi lido. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no ano de 2017, 11,8 milhões de cidadãos ainda eram analfabetos. Em vista disso, percebe-se que mesmo com a popularização do ensino básico, esse ainda não atinge a todos, oque coloca os indivíduos sem acesso à educação em situação de vulnerabilidade para a construção do senso crítico e do hábito de ler.   Além disso, o não estímulo a leitura na sociedade implica no desinteresse da população por tal prática. Segundo o Instituto Pró-Livro, 30% da população brasileira nunca comprou um livro. Isso se dá, pois o gosto pelo hábito de ler precisa ser desenvolvido, seja pela família, seja pela escola, desde a infância. Porém, no território nacional, esses dois agentes não atuam de forma eficaz no incentivo ao consumo de livros.   Portanto, medidas são necessárias para impedir que na atualidade a população fique submetidas a grupos como na Idade Média pela incapacidade de construir seus próprios pensamentos. para isso, o Ministério da Educação deve promover a alfabetização de todos os cidadãos, tendo em vista que a incapacidade de leitura impede tal prática, por meio de investimentos na educação básica e com a criação de escolas específicas para alfabetizar adultos, a fim de capacitar a sociedade a ler. Isso feito, será viável incentivar e aumentar o consumo de livros no corpo social.