Enviada em: 18/07/2019

Em sua carta, Pedro de Vaz Caminha, traz relatos inéditos sobre a nova terra que foi descoberta, com as suas inúmeras riquezas e seus habitantes. Eles (europeus) ao se deparar com o modo de vida dos nativos, totalmente diferente da deles, e por não conhecê-los, julgaram as suas culturas, adotando uma atitude etnocêntrica. De maneira semelhante, infelizmente, acontece na sociedade hodierna brasileira, no qual pessoas menosprezam e difamam não só a população negra, mas também deficientes físicos, desrespeitando a diversidade biológica natural.             Em primeiro lugar, a perseguição contra pessoas negras já foi praticado há muito tempo e, atualmente, é caracterizado como ilegal. A exemplo disso, foi o nazismo que buscava a exterminação dos povos minoritários, sendo um deles os afrodescendentes. O motivo por trás disso, era que eles queriam "purificar" a "raça ariana", considerada superior e a única no direito de sobreviverem. Apesar desse acontecimento ter ficado no passado, ainda é possível visualizar casos de racismo contra esse grupo. Segundo a Constituição Federal, a prática de tal é um crime inafiançável. Desse modo, percebe-se que Hitler orquestrou tudo isso, pois não conseguia conviver com as diferenças e leis como essa não suficientes para impedir que haja casos de violência contra seres de pele mais escura.       Em segunda instância, os portadores de necessidades especais também são alvos de agressões verbais. No livro............... é retratado a infância de um garoto que sofria "bullying" na escola. Fora da ficção, na atualidade, não é muito diferente, o qual não apenas deficientes físicos são vítimas dessa forma de agressão, mas também aqueles que apresentam problemas mentais. Para o Adler, fundador da psicologia adleriana, isso acontece, pois os indivíduos que menosprezam os outros têm o "complexo da superioridade", humanos que utilizam-se das chacotas para sentirem-se superiores. Dessa forma, elas deixam de compreender a dor do próximo para pensar em si mesma.       Portanto, são necessárias soluções para evitar que situações análogas com as descritas, possam ocorrer novamente. Por isso, caberia ao Ministério da Educação - órgão responsável pela formação civil do cidadão - incentivar as escolas em discutir caminhos para respeitar o próximo, por meio de debates, palestras, seminários intermediados por professores. Ademais, contaria com o apoio de psicólogos e relatos de pessoas que fazem parte dos oprimidos. A finalidade é construir um mundo mais justo e igualitário, para que todos possam conviver em união e harmonia. Com isso espera-se que, o julgamento de Caminha não se repita em quaisquer circunstâncias.