Enviada em: 16/02/2018

Na canção aquarela, do cantor Toquinho, ressalta a simplicidade e alegria de viver independente da cor, raça e religião. Vivenciamos uma sociedade guiada por padrões pré-estabelecidos que existem antes de nós e que se estruturam durante nossas vidas. Diante disso, forma-se a desigualdade social, seja pela assimetria de renda, seja pelo preconceito racial que está incluso na sociedade moderna.   Segundo o filósofo Georges Gusdorf, o homem não é o que é, mas é o que não é. Desde tempos antigos há um desenvolvimento maior em determinada comunidade que em outra, muitas vezes levando o cidadão da comunidade menos favorecida ao crime, gerado pela busca excessiva de capital. Os valores morais éticos guiam nosso comportamento social e caráter, independente do valor da renda.   Em função das desigualdades sociais, faz-se presente o preconceito ao negro, que insiste em permanecer na sociedade contemporânea. Desde o nosso nascimento estamos presos às relações que foram estabelecidas antes de nós, onde o branco tem vez na sociedade e o negro não, reproduzindo mecanicamente os padrões pré-estabelecidos do meio social atual que vivemos.   Infere-se, portanto, que as diferenças sociais é um mal para a sociedade brasileira. Assim, cabe ao Ministério da Cultura a elaboração de políticas de inclusão social, tendo como prioridade o estudo e o trabalho, independente da cor e da renda. Além disso, cabe as universidades palestras educativas mostrando que o negro também é capaz de realizar seus objetivos. Dessa forma poderemos alcançar o arco-íris cantado por Toquinho.