Contra a inércia do desrespeito Durante a conjuntura do século XXI, verifica-se que a desvalorização dos idosos tornou-se uma mazela social, por culminar na marginalização da maior parte dos cidadãos com mais de 60 anos. Hodiernamente, no Brasil, diversas conquistas em prol dessa temática já foram alcançadas - a exemplo a criação do Estatuto do idoso. Todavia, esses avanços não foram suficientes para conter o desrespeito e falta de melhores condições de saúde,necessitando, assim da criação de novas medidas para mitigar essa situação, pois, de acordo com George Shaw, "O progresso é impossível sem mudanças." É indubitável a existência de desrespeito com a velhice. Posto isso, é necessário salientar que a população mais velha sofre em várias esferas, na sociedade vigente. Isto, se torna visível no seio familiar, em que era de se esperar acolhimento, mas nota-se mais tratos, abandono e agressões físicas e verbais, como tem se noticiado nos telejornais. Por conseguinte, urge a necessidade de cessar essa violência. Outrossim, destaca-se, na esfera governamental, a superlotação e falta de acessibilidade nos hospitais como um impasse para a efetivação da valorização dos mais velhos. Diante disso, torna-se notório que os centros médicos , em geral, não estão em condições adequadas para cuidarem dos cidadãos mais velhos, visto que eles demandam um atendimento especial. Apesar da inércia ser uma lei física, ela se encaixa na questão do desrespeito com os direitos dos idosos. Logo, requer o combate a esse estado inercial. Com o fito de atenuar os impasses citados, é necessário a veiculação de campanhas publicitárias com disque denúncia, na TV aberta, contra o abandono e maus tratos a idosos, para reduzir as transgressões. Ademais cabe exigir do Governo e prefeitos maiores investimentos e fiscalização do estado dos hospitais públicos para que haja melhoria da qualidade do atendimento médico. Dessa forma, poder-se-á alcançar o progresso social, mudando, assim, o atual estado de desrespeito aos idosos.