Enviada em: 09/08/2018

A elevação dos índices de crescimento econômico somado aos avanços na área da medicina, têm contribuído para o aumento da expectativa de vida no Brasil. De acordo com a Pirâmide Etária brasileira, que se apresenta com a base menor (o que representa a taxa de natalidade), e o topo em crescimento, há a exigência da criação de medidas sociopolíticas que garantam a valorização dos idosos e assegurem uma vida digna para eles, em cumprimento ao Estatuto do Idoso, criado no ano de 2003.       Primeiramente, é importante destacar a presença de falhas no cumprimento das exigências do Estatuto para a Terceira Idade, impedindo que essas pessoas com idade superior a 60 anos,sejam valorizados. Isso é confirmado,pela negligência que existe por parte da família , baseado no preconceito de considerar os idosos como seres inúteis e não cumprir o dever familiar, de convivência e zelo pelos mais velhos. Além disso, há o descaso por parte da sociedade, fundamentado pela falta de respeito e pela discriminação no convívio com a Terceira Idade, como o exemplo de desrespeitar os lugares reservados aos idosos nos transportes públicos.       Nesse contexto, é necessário notar a existência de um novo perfil de idosos. Esses são caracterizados assim, pois não perderam o espírito da jovialidade, o que tende a ocorrer com a velhice como afirmado pelo site de Oriza Martins. Isso, porque há na sociedade atual, muitas pessoas acima de 60 anos que apresentam uma vida digna,através da realização de atividades em Centro de Convivência, responsavéis por valorizá-los e estimular suas habilidades socioculturais e psicomotoras.        Fica claro, portanto, a necessidade do cumprimento e de dar a importância digna aos  direitos regulados pela Lei do Estatuto do Idoso. Para isso, cabe ao Governo, garantir condições básicas da previdência, saúde e lazer. Além disso, ONG's governamentais ou não, que defendam a questão dos idosos, devem em conjunto ao poder público local, criar ou melhorar Centros de Convivência, garantindo a presença de profissionais especializados para a realização de atividades motoras e psicológicas, a fim de que os frequentadores tenham um envelhecimento ativo, saúdavel e autônomo. Por fim, cabe as escolas, através  de atividades didáticas e palestras, a discussão sobre a importância de respeitar e conviver com a Terceira Idade, para adquirir experiências e sabedoria com eles e evitar qualquer tipo de discriminação contra os mais velhos.