Enviada em: 08/08/2019

Diante de uma sociedade moderna capitalista e tecnológica, questões relacionadas aos idosos não são prioridade. Sabe-se do estatuto do idoso os seus direitos, entretanto são constantemente desrespeitados, seja pela população mais jovem ou por seus familiares. Visto que o país está à beira do envelhecimento populacional, tal assunto precisa ser debatido, para que a convivência com os idosos deixe de ser um fardo, e para que sejam tratados da forma correta.   "... à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária". Em contraste com o estatuto do idoso, se faz presente ainda hoje o desprezo a essa parcela da população, que abrange 29,6 milhões de pessoas acima de 60 anos, segundo o ministério da saúde. Visto que ao longo do tempo se perdem capacidades físicas e psicológicas, estes sofrem com o abandono, a violência, e a privação de seus direitos. Consoante a pesquisas do G1, 70% dos agressores são familiares, o que evidencia tanto a ausência de paciência para cuidar dessas pessoas, quanto a negação em investir tempo e dinheiro para mantê-los com saúde. Como também a falta de atenção das esferas do governo para essas situações está relacionada a se tratar de uma população que demanda gastos, e não é economicamente ativa.   Não obstante, o cuidado e atenção que os idosos necessitam geralmente são limitados à promoção de filas preferenciais em todo estabelecimento, e a disponibilidade de vagas reservadas em estacionamentos. Apesar de que todo cidadão conhece tais meios ofertados aos idosos, muitas pessoas ocupam as filas e vagas sem dar importância ao verdadeiro objetivo destes, o que torna a questão da desvalorização do idoso ainda mais ampla e comum. Ademais, há a falta de infraestrutura nas ruas e transportes públicos, fatores que podem ser resolvidos para mitigar essas dificuldades enfrentadas diariamente.   Em suma, visto os fatores mencionados, fica evidente que mudanças precisam acontecer para que o idoso seja valorizado na sociedade contemporânea. Primeiramente, a família em conjunto com as escolas devem promover dias de aprendizado com palestras acerca da importância de respeitar o idoso e suas limitações, e com o diálogo em casa, para mostrar que uma longa jornada de vida os proporciona diversas experiências a ser compartilhadas. Assim como os prefeitos devem investir na infraestrutura das cidades voltada às necessidades dos idosos, como estabelecer calçadas num mesmo nível e trasportes com elevação automática, além de disponibilizar asilos com serviços de qualidade que proporcionem o lazer e a cidadania. Dessarte, o valor  dado aos idosos poderá melhorar sua qualidade de vida.