Enviada em: 04/09/2017

Nas sociedades primitivas, os idosos eram considerados superiores, tendo em vista que possuía uma sabedoria admirável obtida com os anos de experiência. Porém, com a ocorrência das Revoluções Industriais, a demanda por uma mão de obra que disponibilizasse uma maior produção levou à desvalorização dos idosos. Tal fato, somado à falta de políticas do governo que garantam a estrutura necessária para os mais velhos, leva a uma má qualidade de vida para os mesmos.  De fato, observa-se que há, na sociedade brasileira, a formação de uma imagem de inferiorização dos mais velhos, devido à idealização formada na Revolução Industrial de capacidade física superior à sabedoria. Dessa maneira, essa parcela da população tende a ser isolada, sendo, muitas vezes, esquecidos nos asilos, desperdiçando oportunidades tanto para eles quanto para a população, que não aproveita de seus conhecimentos, já que, como dizia Isaac Newton, o que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano.  Além disso, os idosos não dispõem da estrutura necessária para o seu dia a dia, já que o Governo Federal não a disponibiliza. Desse modo, os mesmos não são inseridos na sociedade e não conseguem realizar as atividades básicas do seu dia, sem uma saúde especializada e esportes e atividades que os permita sair do sedentarismo, por exemplo, sendo ainda mais prejudicial para os que desenvolvem algum tipo de deficiência, tanto física como mental.  Portanto, tendo em vista as dificuldades enfrentadas pelos mais velhos no país, é necessário que o Ministério da Educação crie, nas escolas publicas e privadas, um projeto de valorização da sabedoria dos pais e avós de estudantes, os convidando, além de especialistas da área da psicologia, para passar o conhecimento dos mesmos para os alunos. Também é viável que o Governo Federal realize uma discussão com especialistas da área de saúde e economistas para que seja feita uma reforma da estrutura disponibilizada aos idosos no pais, dando, assim, seus direitos.