Enviada em: 22/10/2017

Geração ascendente            Nos últimos 20 anos, acorreram significativas mudanças na pirâmide etária do Brasil, aproximando-se das observadas em países desenvolvidos. Segundo o IBGE, 13% da população nacional é composta por pessoas da terceira idade. Isso é resultado da melhoria na qualidade de vida da população, além de ter havido uma queda na taxa de natalidade. Apesar disso, o idoso não é valorizado no país.        Nesse contexto, aumentou a expectativa de vida dos brasileiros, ultrapassando os 70 anos como média. Contudo, os que atingem essa idade, além de não serem reconhecidos pela sociedade, são tratados como fardo dentro da própria família. Por esse motivo, no ano de 2003, foi sancionado o Estatuto do Idoso, objetivando proteger e garantir direitos para essa geração. Entretanto, mesmo estando em vigor, o poder público negligencia a aplicação dessa lei.            Ademais, a inserção da mulher no mercado de trabalho estabilizou a taxa de crescimento vegetativo no país. Com isso, reduziu-se gradativamente o número de jovens disponíveis para trabalhar, gerando o atual caos nas aposentadorias. Dessa forma, fica evidente a falta de planejamento governamental para suprir a demanda previdenciária, pois, além do Brasil, vários países já vivenciaram esse problema, como por exemplo, Japão, Canadá e Bélgica.       Destarte, com o envelhecimento da população, é fundamental encontrar meios para minimizar o déficit da previdência. Deve haver, portanto, um planejamento do Governo Federal para conceder incentivos fiscais a empresas que contratarem pessoas mais jovens, pois, com isso, haverá um aumento na arrecadação da previdência, suprindo a necessidade dos aposentados. A família, por sua vez, deve realizar atividades desportivas com os mais velhos. Essa medida visa a melhorar o condicionamento físico dos idosos, para que estes possam ser mais independentes durante as tarefas do cotidiano.