Na cultura oriental,ou ainda na Grécia Antiga,a valorização da população mais velha é exemplar.Em contradição com este cenário,a atenção que é atribuída aos idosos no Brasil necessita ser repensada,uma vez que,o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida já são uma realidade. De maneira prioritária,a cultura que é vigorosamente reforçada no Brasil,através da publicidade,é que o processo de envelhecer é ruim,impedindo a compreensão de que o processo é natural e uma bela condição da existência.Ademais,além do sentido pejorativo que se associa à palavra velho,o descaso quanto a saúde dos idosos e o preconceito quando ao seu papel na sociedade são nocivos para a relação entre as gerações. Além disso,ressaltando que segundo a Organização Mundial da Saúde,até 2025 o Brasil se tornará o sexto país com o maior número de idosos e que a inversão da pirâmide etária já é uma realidade que compromete a sistema previdenciário,é inadiável que se repense a cultura e as politicas publicas direcionadas à população idosa.Outrossim,o planejamento urbano,desde o transporte até a saúde pública de qualidade garantem os direitos e o bem-estar da terceira idade. Destarte,é evidente a necessidade de se criar um ambiente melhor para os idosos no Brasil.Nesse sentido,visando desconstruir as ideias retrogradas sobre a terceira idade,o incentivo das ONG's,da família e da comunidade na reinserção do idoso no mercado de trabalho é fundamental.Para mais,a adequação dos espaços urbanos,desde o transporte e acessibilidade até à saúde pública,por meio das ações dos governadores municipais e estaduais,é indispensável neste processo.