Enviada em: 27/08/2018

A escravidão foi abolida no século XIX pela princesa Isabel, porém 200 anos depois ainda é possível encontrar pessoas trabalhando em condições insalubres e degradantes, recebendo pouca ou nenhuma remuneração, mostrando que neste mundo contemporâneo a dignidade de muitas pessoas é roubada pelo fantasma da escravidão.    Esse ato cruel persiste por conta de empresas capitalistas que, para aumentar seus lucros, optam por subjugar trabalhadores incautos que não conhecem seus direitos devido a ineficiência do Estado no fornecimento de educação cidadã, por isso aceitam trabalhar quase que "de graça" para tais companhias.       Além disso, recentemente a mídia divulgou a existência de trabalho escravo em fazendas de cacau na África, onde inúmeras pessoas, entre adultos e crianças, trabalhavam de "sol a sol" colhendo frutos de cacaueiro para uma empresa local que, posteriormente, eram vendidos para multinacionais como a Nestlé. Essas crianças nunca mesmo haviam provado chocolate e não sabiam para quê o cacau servia, o que mostra que elas trabalham mas não usufruem dele, caracterizando, assim, trabalho escravo.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Benjamin Franklin disse que o trabalho dignifica o homem, para que isso aconteça, importa que o MEC inclua na Base Nacional Comum Curricular, a disciplina de Educação Cidadã que ensine os jovens o que é e como denunciar o trabalho escravo. Ademais, o Governo Federal deve barrar a comercialização de qualquer produto que advenha de trabalhos forçados para que a dignidade seja plena entre os trabalhadores e o fantasma escravista seja, definitivamente, extirpado.