Enviada em: 07/10/2018

Segundo Platão, filósofo grego, "o importante não é viver, mas viver bem". Partindo desse pressuposto, nota-se que o trabalho não mais relaciona-se apenas com a obtenção renda, mas, com a qualidade de vida. Em suma, esse quadro é fruto de um passado marcado pelo trabalho escravo e pelo avanço da globalização.       O Brasil, desde 1500, época da chegada das caravelas portuguesas ao território nacional, foi baseado em valores escravocratas. No período colonial, a mão de obra indígena, através do escambo - troca do trabalho por objetos de valor questionável - foi o expoente da escravidão no país. Nesse viés, a busca pelo distanciamento de um passado alicerçado nas mazelas da mão de obra escrava tornou-se frequente. Por conseguinte, o trabalho virou meio para a construção de uma boa vida, que, muitas vezes, significa prioritariamente a felicidade.       Faz-se mister, ainda, salientar a globalização como impulsionadora da diversificação das relações trabalhistas. No ápice da Segunda Revolução Industrial, os baixos salários e as longas cargas horárias, expõem os abusos sofridos pelo proletariado. Dado o exposto, percebe-se que, hodiernamente, o advento da globalização vem possibilitando o "encurtamento" das distâncias entre as pessoas. Assim, o cidadão obteve grande autonomia, podendo através do trabalho, tornar-se independente.       Portanto, torna-se evidente a necessidade de uma tomada de medidas que solucionem o impasse. Desse modo, o Poder Judiciário deve torna-se mais efetivo, assegurando a aplicação e o total cumprimento das penas de crimes referente à escravidão. Destarte, pode-se coibir a utilização da mão de obra ilegal. Ademais, como já dizia o economista francês Robert Turgot, o princípio da educação é pregar com o exemplo. Logo o Ministério da Educação deve promover nas escolas, feiram que discutam e evidenciem as inúmeras carreiras a serem seguidas, a fim de incorporam à escolha da profissão o fator qualidade de vida.