Enviada em: 09/06/2019

"A educação como cura da reificação do trabalhador no século XXI"             Ao longo da história, tornou-se notável a importância da cultura para a manutenção da ordem social dos povos. A partir da Lei da Equivalência das Janelas, Brás Cubas afirma que “o modo de compensar uma janela fechada é abrir outra, para que a moral possa arejar continuamente a consciência”. Assim, analogamente, para que haja mudanças acerca da exploração no trabalho é necessário gerar novas concepções por meio da educação, visto que a reafirmação de valores é capaz de produzir clareza mental acerca reificação do trabalhador moderno.        Sabe-se que os índios estão exponencialmente ameaçados, haja vista que houve uma cisão cultural durante o processo da catequização. Desse modo, se nessa época a cultura era sustentada pela linguagem nativa, hoje esse alicerce é a educação, mostrando como sua defasagem contribui para que o homem busque incessantemente construir sua vida material, enquanto submete-se à condições degradantes no trabalho. Logo, a falta do conhecimento acerca de princípios morais, produz uma sociedade manchada pela alienação em suas escolhas.        Embora seja necessária a reafirmação dos valores socioculturais, mais importante é a construção de boas fontes educacionais. Segundo August Comte, o pai da Sociologia,  e o seu o Princípio Estático, o trabalho intelectual é o mecanismo vital para reforçar princípios morais. Nesse sentido, demonstra-se o quão fundamental é a educação para o estabelecimento da ordem social, isto é, para que o homem recupere sua natureza, ao passo que altera sua coesão social para o equilíbrio entre a matéria e ética.  Em suma, a sociedade começará a encontrar as raízes dos problemas graças ao embasamento cultural.       Portanto, a sociedade necessita de uma reconstrução moral, capaz de demarcar os limites referente às condições do trabalho. Recomenda-se que o MEC aprimore os planejamentos escolares, mas com ênfase maior na frequência e aprofundamento das aulas de ciências sociais. Além disso, é primordial capacitar os professores, inserindo-os em workshops, palestras, e outras fontes de pensamento capaz de obter clareza mental frente às anomias em cheque. Logo, espera-se que havendo uma ponte entre alunos e professores, paulatinamente consiga-se combater condições exploratórias no trabalho, porquanto moldaremos uma sociedade mais altruísta e humanizada.