Construção da dignidade humana A maioria das pessoas, na idade adulta, passam boa parte das horas do dia envolvida com algo relacionado ao trabalho. Desde a infância somos preparados fisicamente e psicologicamente para um futuro profissional bem-sucedido, sendo assim, a realidade da maioria dos estudantes, mas nem sempre o trabalho é capaz de construir a dignidade humana sozinho. Precisamos analisar, não somente a sociedade contemporânea, mas ao longo da história, casos de negação do trabalho na edificação dessa dignidade. Temos o caso do contexto capitalista circundante, onde o mercado de trabalho é altamente competitivo, na falta de uma educação de base de qualidade, aqueles menos abastados têm pouca ou nenhuma chance de alcançar o ensino superior, e assim conseguir um bom trabalho. Muitos optam por caminhos alternativos, como o trabalho irregular, ou até mesmo o crime. A assinatura da Lei Áurea (1888), representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de possuir legalmente um escravo no Brasil, mas mesmo assim, persistiram em situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões. Este fator nem sempre é visível, uma vez que não utilizam mais correntes para prender o homem à terra, mas sim ameaças físicas que separam e atrapalham assim, suas escolhas de vida e de um futuro próximo. Desde sempre, colocam na nossa cabeça, que precisamos estudar, entrar em uma boa universidade para assim sermos respeitados, admirados, e conseguir um emprego ''digno'', mas não é só isso que precisamos, no que diz respeito à dignidade humana por meio do trabalho, o governo precisa investir na educação base, para que membros de todas as classes sociais possam ter acesso a oportunidades de maneira igual, rótulos quebrados, e o preconceito também.