Enviada em: 18/10/2018

Em "1984", George Orwell descreve o cenário de uma sociedade controlada por câmeras, em que o governo teria acesso completo a vida pessoal e rastreamento do indivíduo. Não obstante, no mundo hodierno, após a revolução tecnológica nas guerras mundiais, vivem-se problemas em distinguir as barreiras que separam a vida pública e privada. Percebe-se, então, as redes sociais como responsáveis pela exposição do privado e os riscos que o uso inadequado e falta de fiscalização pode produzir.     A princípio, é axiomático que as mídias sociais, paparazes e usuários são fantoches de um sistema econômico e tecnológico. Por isso, Albert Einstein afirma que é aterradoramente claro que a tecnologia vem ultrapassando os limites da nossa humanidade. Diante disso, é verídico que usuários vivem uma vida utópica, ao postar fotos, localizações e enviares os famosos "nudes". Assim, suas vidas ficam, até mesmo, em rede nacional, caso sejam figuras públicas.       Outrossim, as fronteiras entre o trabalho profissional, com utilização de tecnologia, como o "home office", são rompidas e levadas para vida privada, e a falta de leis torna-se um empecilho para os usuários. Ilustra-se tal fato com o filme "Tempos Modernos" de Charles Chaplin, em que o protagonista sofre de um transtorno obsessivo-compulsivo mediante ao trabalho repetitivo em máquinas. Fora dos filmes, a vida de trabalhadores são afetadas pelo uso de meio tecnológicos que facilitam a interação e organização. Além disso, há usuários falsos, que não seguem as leis e não são fiscalizados, interferindo na vida familiar do indivíduo e econômica.         Impende, portanto, que para construir barreiras entre a vida pública  e privada, deve-se combater o mau uso dos meios de comunicação. Dessa forma, cabe às instituições escolares de ensino médio instruírem os jovens, que são majoritariamente usuários, na seletividade e exposição de informações, por meio de palestras que mostrem os fatos ocorridos por uso inadequado por programas, como exploração sexual. Em suma, espera-se que as sensações pessoais não sejam um "reality show".