Um absurdo. Essa é a palavra que melhor define a hiper-conectividade na sociedade atual. Isso é fruto inegável do pensamento cristalizado de que a rede não se distingue do público ao privado. Sendo assim, as redes sociais e a falta de instrução virtual se apresentam como fatores que evidenciam esse raciocínio. Nesse sentido, as redes sociais colaboram para a inexistência do limite em do que se é privado para o que é público, visto que, na sociedade atual isso ocorre por conta da falta de instrução quanto ao uso da rede de internet nos dias atuais. Consequentemente, os usuários da rede se vêem exclusos da liberdade presos por " identidades" forjadas por si mesmo. Um exemplo disso é a função stories do aplicativo Instagram que induz os usuários a postarem ao público todo seu cotidiano. Logo, as redes sociais se apresentam como coadjuvante da indeterminação do público ao privado. Além disso, a sociedade uniforme contribui para o aumento para a inclusão da rede como ambiente vital a socialização, que pode facilitar a interação dos indivíduos, porém pode causar grandes transtornos. Tal quadro é reflexo de que a internet é o principal meio de comunicação atual e que transmite a confiança do anonimato e segurança. Por conseguinte, os usuários não se precavem em suas atitudes aparentemente normais. Um exemplo dessa realidade é que, segundo o Ibope, 72% da população brasileira tem ou pretende ter um perfil na rede. Destarte, está claro que a sociedade urge por mudanças acerca da diferenciação do que é público ao privado. Deste modo, o Governo Federal, através do Ministério da Educação implemente o programa de educação na rede nas escolas, por meio de aulas semanais explicando para os alunos a questão da liberdade virtual. Além disso, o Governo Federal deverá implementar medidas de propaganda em massa vinculadas a internet deixando claro e explícito que a internet não é anônima e qualquer um pode ser identificado. Só assim o Brasil será um país com liberdade em todas as suas esferas.