Enviada em: 30/03/2019

Privacidade. Integridade. Socialização. Exposição. Ponderação. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre os limites da exposição na internet do século XXI. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, ainda existem muitos cidadãos que se expõem demasiadamente, sem pensarem nas consequências futuras. Nesse sentido percebem-se dois grandes contribuintes para essa problemática, uma exposição exacerbada de conteúdo privado e crimes de agressão a honra alheia.     Nesse contexto, é importante salientar que, com as novas tecnologias de interação social, o limiar entre divulgação e exposição ficou muito tênue. Segundo a revista Veja, em um experimento social, 75% dos entrevistados disseram que já se arrependeram de se expor exageradamente, em algum momento, nas mídias sociais. Torna-se claro, à vista disso, que muitas pessoas, realmente, não têm autocontrole do que postam em suas redes cibernéticas, e só vão refletir depois de já compartilhado.    Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é a difamação da dignidade de terceiros. Onde os ataques são potencializados pelo anonimato e pela distância com os indivíduos agredidos. De fato, como disse o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg: ''Anonimato na internet é pura ilusão''. Com isso, ninguém está livre de responder por seus atos, mesmo que tenham sido feitos ciberneticamente.   Fica evidente, portanto, que é primordial o bom senso dos internautas e o combate a calúnias virtuais. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Cultura, proporcione palestras informativas, gratuitas, à população. Para conscientizar os cidadão da importância da cautela no compartilhamento de conteúdos privados na internet. Além disso, é preciso que a mídia, por intermédio de seu jornalismo, averigue e denuncie quais quer casos de agressões e desrespeitos virtuais, para que os culpados sejam punidos e constrangidos publicamente. Só assim, as problemáticas da internet serão diminuídas.