Enviada em: 12/06/2019

O ano de 1720 é marcado pela Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, ela proporcionou uma mudança social em escala global, o início da globalização. Hodiernamente, o século XXI passa pela 3° Revolução Industrial, uma tecnológica em que celular, computador e internet se tornou algo comum. Contudo, a internet, etapa avançada da globalização, provocou o surgimento de um mundo virtual com redes sociais em que pessoas vivem e, além de esquecer do mundo real, perde os limites entre o público e o privado. Logo, é necessário implementar medidas para combater essa realidade.        Nesse sentido, em análise do contexto retromencionado das redes sociais e da falta de limites entre o público e o privado, a revista Terra publicou uma reportagem mostrando que os brasileiros gastam mais de 20% de seu tempo, on-line em redes sociais. Indubitavelmente, esses dados mostram a existência de um mundo virtual que consome pelo menos 20% do dia do brasileiro. Entretanto, infelizmente, esse mundo provoca uma imersão tão grande que muitos usuários acabam esquecendo do mundo real onde não estar on-line equivale a não ter uma identidade própria.        Por sua vez, embora seja proibido perante lei a prática de bullying e de discursos de ódio na internet, a legislação brasileira não está sendo respeitada. Sendo assim, a falta desse respeito é provocada pela sensação de anonimato que a internet proporciona e, é vista quando usuários das redes sociais perdem os limites entre o público e o privado e lançam comentários e depoimentos preconceituoso. Ademais, a disseminação de “Fake News” notícias falsas se tornou algo comum, seja para alavancar a reputação e a honra de alguém, ou seja para destruí-la.         Em suma, fica claro que é necessário implementar medidas para solucionar esse impasse da falta de limites entre o público e o privado nas redes sociais. Dessa forma, seguindo a linha de pensamento do filósofo Immanuel Kant em que “o ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele”, assim, caberá ao MEC (Ministério da Educação) efetuar palestras e propagandas, ministradas por psicólogos e profissionais da área, em escolas e ambientes públicos, para a sociedade de toda faixa etária com o fito de conscientizar sobre o uso das redes sociais e os limites do público e do privado para que não seja publicado coisas que não sejam faladas em público e que não desrespeitem outro usuário, para combater essa realidade.