Enviada em: 28/07/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que a humanidade só progride quando há cooperação entre os indivíduos. No entanto, quando se observa o movimento imigratório para o Brasil no século XXI, percebe-se que o ideal iluminista é tido na teoria e não desejavelmente na prática e a tensão entre brasileiros e imigrantes se intensifica, seja pela atual política brasileira, seja pelo xenofobismo presente nas sociedades. Nesse sentido, tornam-se passíveis de discussão as causas e as soluções para tal problema.       É indubitável que a atual política brasileira é uma das causas do problema. De acordo com Aristóteles, notável filósofo grego, a política é uma ferramenta que deve impedir injustiças e promover felicidade à população. Na contramão desse pensamento, o Governo do Brasil preserva impostos abusivos e, com isso, impede a criação de empregos. Dessa forma, verifica-se que o receio em receber imigrantes aumenta, já que, a concorrência por empregos também cresce.       Outro impulsionador do problema é a aversão a outros povos, conhecida como xenofobia. Para Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, o homem torna o seu, limitado, campo de visão em sua realidade. Assim, o brasileiro tende a não enxergar as dificuldades enfrentadas pelos imigrantes, como crises econômicas ou desastres naturais, e passam a agir de forma intolerante.       Fica evidente, portanto, que o Estado e a sociedade são entraves para a manutenção do ideal iluminista. Destarte, o Governo deve alterar a política de arrecadação de impostos para que os empresários possam pagar menos e contratar mais. Além disso, o Ministério da Educação (MEC) precisa implantar, nas escolas, oficinas, palestras e peças teatrais que discutam formas de combater qualquer forma de preconceito. Dessa forma, o Brasil será um país acolhedor.