Enviada em: 27/09/2018

Desde o início da colonização brasileira, a imigração para o Brasil é intensa. No entanto, atualmente, os motivos pelos quais os imigrantes acabam vindo para o país se alteraram. Desse modo, guerras, crises econômicas e políticas, estão entre os motivos que acabam fazendo com que eles enxerguem no Brasil uma esperança. Contudo, a falta de estrutura do país para recepcionar os imigrantes e a crescente xenofobia são desafios para promover o altruísmo.      Como supracitado, a falta de estrutura é um agravante. Conforme às leis newtonianas, toda ação resulta numa reação de igual intensidade no sentido inverso, assim também é com a imigração de um grande contingente de pessoas para o Brasil. Logo, com o incremento populacional não esperado, como sírios e venezuelanos, fugitivos de guerra e de crise econômica e política, os recursos acabam não contemplando à todos os indivíduos e, com isso, deixa-se de promover o altruísmo com essas pessoas.       Outrossim, a falta de logística na recepção desses imigrantes acaba acentuando o sentimento xenofóbico na população. Com o grande número de imigrantes, cerca de 700 mil atualmente, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, cresce o temor pela perda de postos de trabalho para os estrangeiros e isso acaba gerando essa aversão. Por consequência, torna-se comum o repúdio violento em relação aos imigrantes e o princípio da alteridade, defendido pelo antropólogo francês François Laplantine, deixa-se de ser aplicado na sociedade brasileira.        Diante do exposto, urge que medidas sejam tomadas para auxiliar os imigrantes e para diminuir o sentimento xenofóbico. Logo, cabe ao Ministério das Relações Exteriores promover o diálogo entre os membros mais desenvolvidos do Mercosul, visando viabilizar a distribuição dos imigrantes e garantir recurso e abrigo para todos. Ademais, as ONG's e prefeituras devem auxiliar na inserção e adaptação dos imigrantes que aqui estão, visando promover a alteridade e diminuir à aversão.