Enviada em: 15/10/2018

Ao longo de toda a história da civilização ocidental, o uso de psicotrópicos se tornou corriqueiro entre os trabalhadores após jornadas exaustivas de trabalho. De maneira análoga, ainda hoje, o proletariado tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas após o expediente. Dessarte, eleva-se a problemática da implantação da Lei Seca no Brasil, que avança intrinsecamente ligada à realidade da sociedade brasileira, seja pela quantidade de acidentes causados por motoristas embriagados, seja pela irresponsabilidade das pessoas que dirigem bêbadas.   A priori, é indubitável que grande parte dos acidentes de trânsito é causado por motoristas embriagados. Como resultado, muitas pessoas que nem mesmo consomem álcool etílico são vitimizadas todos os anos. Segundo dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o consumo de bebidas alcoólicas é apontado como principal causa de trinta em cada cem acidentes de trânsito. Ciente de tal fato e sabendo que o controle acerca do consumo de álcool por motoristas não é controlado, resta punição para quem praticar tal ação. Desse modo, a escassa fiscalização relativa à sobriedade dos motoristas funcionam como um forte empecilho para a resolução desse imbróglio.   Outrossim, é cabível enfatizar que há uma discrepância entre a consciência coletiva sobre os riscos da embriaguez ao volante e as ações tomadas por tais pessoas. Assim parece ser porque de acordo com o psicanalista Freud, a responsabilidade da desordem que as pessoas se queixam são causadas por elas mesmas. No brasil, do mesmo modo, esse conceito encontra-se em vigor à medida que a conscientização acerca da "direção responsável" aumenta e os acidentes causados pela direção irresponsável aumentam ainda mais. Dessa forma, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para transpor as barreiras da irresponsabilidade no volante.    Portanto, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a diminuição dos acidentes causados por bebidas alcoólicas. Para tanto, a Lei Seca requer aprimoramento mais efetivos para ser a principal medida. Nesse sentido, o Governo Federal deve ampliar o investimento na Polícia Rodoviária Federal, mediante o Ministério da Segurança Pública por meio da ampliação da fiscalização nas rodovias, com um aumento do número de blitz da Lei Seca nos locais mais recorrentes de acidentes. Espera-se com isso uma maior punição para aqueles que dirigirem bêbados e uma redução do número de acidentes de trânsito.