Enviada em: 12/06/2018

Desenho animado. Música divertida. Prêmios, brindes e artigos colecionáveis. Esses são alguns dos itens que compõem a divulgação de produtos e serviços para o público infantil. Nesse cenário acolhedor para o consumo, a publicidade dissemina valores e ideias consumistas para crianças que ainda não têm senso crítico e percepção do mundo. Com isso, a problemática persiste pela falta de regulação atreladas a mensagem apelativa da propaganda.   Primordialmente, as propagandas infantis alimentam o consumismo com sua forte mensagem de convencimento para comprar. De acordo com, Karl Marx, o fetiche do consumismo é uma das ideias que incentivam o consumo. Na qual, constrói-se uma ilusão de que a felicidade seria encontrada pela ato de comprar. Assim, na sociedade capitalista atual, esses valores são erroneamente repassados às crianças. Nas quais enxergam o amor dos pais em forma de produtos de última geração comprometendo uma relação saudável.   Outrossim, a falta de regulação do conteúdo da publicidade infantil prejudica a formação cidadã das crianças. Portanto, é necessário que a política aja para alcançar o bem-estar social, como afirmava Aristóteles. Visto que a ausência de regulamentação do conteúdo publicitário infantil estimula e mantém o hábito consumista em crianças até a idade adulta. Em decorrência disso, gera débitos aos pais, a própria criança e a sociedade ao formar um cidadão incapaz de exercer o senso crítico sobre suas reais necessidades de compras.   Assim sendo, para que a formação das crianças seja adequada diante do conteúdo propagado na mídia. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), cuja função é regulamentar práticas publicitárias,  fiscalizar e aplicar multas para exagero do conteúdo publicitário de convencimento. Por meio da avaliação prévia do material midiático antes da disponibilização a sociedade, com o objetivo de assegurar uma publicidade saudável para as crianças.