Enviada em: 05/09/2018

Platão afirmou:"O importante não é viver,mas viver bem".Esse pensamento se encaixa no atual panorama brasileiro,visto que muitos indivíduos acreditam que por meio do consumo desregrado sobreviverão melhor.Contudo,envolver as crianças nessa maneira de pensar com apelos publicitários voltadas para elas é uma atitude abusiva.Visto isso,é possível afirmar que não apenas os meios midiáticos,mas também as escolas,são dois protagonistas que podem mudar essa realidade.   Primeiramente,cabe destacar que durante o Período Medieval a Igreja Católica controlava parte do comportamento da população.Entretanto,em pleno século XXI,com o advento das novas tecnologias proporcionadas pela Terceira Revolução Industrial,a mídia assume esse lugar.Sendo assim, ela busca influenciar e manipular seus interlocutores.Segundo Karl Marx,ideologia é um conjunto de ideias falsas,muitas vezes propagadas pelos meios de comunicação,com o objetivo de persuadir as pessoas.Nesse sentido,muitos infantes têm sido alvo das publicidades.   No entanto,é válido ressaltar o papel relevante das instituições de ensino, no que tange a formação e no desenvolvimento da criticidade dos pequenos.Para o filósofo Immanuel Kant:"O homem é aquilo que a educação faz dele".Essa tese corrobora com a ideia de que os âmbitos de ensino podem ser vistos como ferramentas contra o abuso dos comerciais infantis. Todavia,é necessário que professores e alunos abordem essa temática em sala de aula.   Fica explícito,portanto,que medidas precisam ser tomadas.Uma forma eficaz é um trabalho conjunto entre o Ministério da Educação e o Poder Legislativo.O primeiro,fomentar o debate da publicidade infantil em colégios,por meio de palestras com professores especializados na área, para pais e alunos do ensino fundamental até o nível médio.Somado a isso, a elaboração de Leis,por parte do segundo,proibindo e punindo financeiramente propagandas persuasivas direcionadas para as crianças. Espera-se,com isso,o verdadeiro viver bem como afirmou Platão.