Enviada em: 31/10/2018

É incontrovertível que a exacerbada publicidade infantil reincide no panorama social contemporâneo brasileiro. Nesse sentido,mediante fatores econômicos e a contundente educação a problemática perpetua-se no país. Urge, portanto, a necessidade de ver para prever e prever para prover, conforme afirmado por August Comte- sociólogo clássico-, ou seja, conhecer a questão de modo a antecipar seus efeitos em prol da solução.   Primordialmente, vê-se que a estrutura econômica presente no Brasil está entre as causas da questão. De acordo com o ideário marxiano, a  economia é a base da sociedade, sendo assim, capaz de influenciar comportamentos e pensamentos, tal fato, aplica-se no âmbito publicitário infantil, o qual procura persuadir as crianças ao consumo exagerado em detrimento de lucro, ao contrário da manutenção da saúde mental dos pequenos consumidores. Desse modo, a publicidade influencia o psicológico e a ação, ao passo que as vítima brasileiras são colocadas em um universo que a compra de brinquedos, por exemplo, é sinônimo de felicidade.     Outrossim, cabe salientar que a falha educacional contribui com a adversidade. Segundo Immanuel Kant, o ser humano é o que a educação faz dele, diante disso, destaca-se que as crianças estão sendo, facilmente, manipuladas, a exemplo disso, nota-se que ao observarem alimentos com embalagens de desenho e personagens elas imploram aos pais que comprem, logo, é fundamental a ação escolar e familiar para promover a autenticidade. Dessa forma, fica evidente o poder de persuasão  da publicidade, o qual afeta o público infantil, sendo possível prever um futuro de adultos que consumirão de forma inconsciente e serão objetos de manipulação da economia, caso não haja ação.    Portanto, medidas são necessárias para prover a erradicação do impasse. O Ministério da Educação- responsável pela política nacional de ensino- deve promover campanhas sobre os cuidados com o poder da publicidade, por meio de palestras e da inserção de aulas de matemática financeira, as quais visem o consumo consciente, ademais devem orientar pais e alunos ao pensamento autônomo e não manipulável. Destarte, com o intuito de erradicar a inconsciência financeira promovida pela publicidade infantil.