Enviada em: 14/03/2019

A publicidade infantil pode ser separada e pensada de duas formas diferentes. A primeira forma é usando a criança como personagem da propaganda para chamar atenção do público e a segunda forma é usar a criança como alvo da publicidade.      Muitas pessoas defendem o fim da publicidade infantil argumentando que as crianças não são maduras o suficiente para julgar o que é certo ou errado, o que é necessário e o que não é. Segundo pesquisa do Datafolha, em 2016, os brasileiros, em sua maioria, são contra as indústria da publicidade infantil, principalmente as dos setor alimentício pelo fato das crianças serem facilmente manipuladas por imagens e desenhos.      É importante destacar que muitos países possuem leis que regularizam a publicidade infantil. No Uruguai, por exemplo, toda propaganda deve deixar nítida qual é o produto que está sendo apresentado, não podendo infiltrar outros produtos para chamar atenção das crianças. Alguns países também possuem leis que só permitem que, para as crianças, somente propagandas de alimentação saudável e propagandas educativas sejam feitas.      O grande problema está nas propagandas enganosas que acabam iludindo e incentivando o consumo exagerado das crianças e, muitas vezes, os seus responsáveis não possuem poder de compra e condições para satisfazer o desejo dos filhos.      A melhor solução para este problema seria a diminuição da quantidade dessas propagandas, definindo horários para que elas possam ser exibidas e contando também com a ajuda dos pais para ensinar o que é certo e necessário para os filhos.