Vivemos em uma era global regida majoritariamente por diretrizes consumistas, desde a primeira revolução industrial juntamente da intensificação exacerbada do capitalismo a publicidade tem-se feito presente em nossas vidas todos os dias, dentre seus diversos aspectos temos a controvérsia publicidade direcionada ao público infantil, algo muito alarmante que precisa ser discutido pois pode prejudicar a capacidade de julgamento das crianças, além de incentivar o consumo supérfluo e precoce. De acordo com o que fora citado anteriormente, as propagandas deste gênero devem ser consideradas nocivas pelo fato de que crianças não possuem senso crítico devidamente desenvolvido para discernir o que é uma necessidade do que é apenas um desejo fútil, podendo assim desencadear problemas futuros na vida adulta, como um indivíduo que se frustra facilmente. Além disso um fator significante e muito preocupante é o uso de figuras animadas e anúncios fantasiosos que fogem plenamente da realidade, induzindo a criança a acreditar em algo que não existe, provocando ilusões e até mesmo induzindo hábitos prejudiciais na vida do indivíduo, como por exemplo, o uso de personagens em propagandas de alimentos nocivos à saúde. Sendo assim, cabe ao Ministério da Infância e Juventude junto ao Governo Federal aplicarem normas a serem seguidas pelas empresas publicitárias, como a proibição do uso de figuras animadas e também a mudança dos horários de exibição das propagandas para que o acesso das crianças a mesma seja limitado e mais direcionado aos pais.