No Brasil, a publicidade é um setor que cresce cada vez mais, diariamente somos bombardeados por várias propagandas com conteúdos diversos, que vão desde à venda de remédios à consumo de refrigerantes. Essas propagandas se utilizam da ingenuidade de crianças e jovens, para promover a compra de seus produtos. Além de incentivar o crescimento precoce. Diante dessa perspectiva, o controle do que se é propagado nos comerciais, em que o público alvo são crianças, é fundamental, pois, estas não são capazes de discernir criticamente sobre determinadas mercadorias expostas à elas. Várias empresas de marketing associam músicas e animações infantis a produtos nocivos à saúde, a longo prazo, para produzir interesse no público mirim, visando lucrar em cima da inexperiência de seus alvos. O abuso infantil existente na publicidade, é um fator não apenas econômico, mas também cultural. Ele está presente em publicações que vulgarizam sensualização e sexualização de jovens, ato que fere o direito de crescer e se desenvolver de forma psicologicamente saudável, pois esses jovens têm um amadurecimento forçado, não podendo, assim, desfrutar sua inocência. Dessa maneira,é de suam importância que o Comanda e o Conar, façam um acordo, para uma autorregulamentação publicitária infantil, em que o principal objetivo seja extinguir o uso de comerciais que prejudicam a formação de crianças e adolescentes. Sendo permitido propagandas de cunho não nocivos, para que as empresas de marketing não sejam prejudicadas.