Enviada em: 17/08/2019

A Revolução Industrial- iniciado no século XVIII- trouxe grandes avanços tecnológicos nos meios de transporte, comunicação e produção. Porém, instigou muito e propositalmente a mentalidade consumista, através da publicidade, para convencer os indivíduos de comprarem seus produtos. O mesmo acontece com a publicidade infantil, no Brasil, que atua abusivamente, pois aproveita-se da ingenuidade e baixo senso crítico das crianças para persuadi-las à consumir, além de se perputuar pela legislação errônea, a qual permite a perpetuação de tais comportamentos. A priori, nota-se que as propagandas infantis incentivam nas crianças o sentimento de necessidade de aquisação dos produtos, o que é falso, mas se torna verdade pelo despreparo das crianças em assimilar e discernir as informações expostas. Segundo Imannuel Kant, " O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Nesse contexto, comprova-se que comportamentos consumistas são consequência, não só da própria publicidade abusiva, como também de uma formação moral deturpada a qual não instigou o senso crítico e a racionalidade para posteriormente gerar uma relação inteligente com as informações externas.Desse modo, mostra-se a ineficácia das famílias e escolas em desenvolver esse tipo de pensamento que deixara ineficaz as estratégias apelativas da publicidade. A posteriori, verifica-se que a legislação publicitária funciona por autorregulamentação,pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar),ou seja, não há leis, o própio setor cria normas e faz acordos com o Estado. Essa forma pode não ser a melhor, pois está sujeita a interferência de interesses pessoais, como por exemplo o uso de ferramentas impróprias para os jovens que prejudicam seu desenvolvimento em troca de lucro, e não o de interesses gerais que visem a saúde coletiva. Dessa forma, é indubitável a criação de novas normas que regulem as camapanhas, tornando-as mais neutras e menos sedutoras. Portanto, é mister que o governo em parceria com a Conar crie novas normas que padronize e regulamentarize a publicidade infantil, por meio de um conselho entre as empresas publicitárias que discussões e votações para as melhores diretrizes, levando em consideração a saúde mental do público alvo e o bem geral. Assim, é esperado uma mitigação na incitação consumidora presente na midia. Ademais, urge que o Ministério da Educação (MEC) crie nas escolas públicas e privadas, onde estão os futuros cidadãos, campanhas e projetos para instigar o senso crítico e o consumo saúdavel, mediante aulas 1 vez por semana, com debates, entre professores e alunos,que procurem conscientizar sobre a intervenção midiática no dia dia, além do auxílio do lecionador nos momentos que carecer um conhecimento mais aprofundado.