Enviada em: 19/03/2017

A publicidade surgiu na Inglaterra, no século XV, por meio dos anúncios religiosos da época. A partir da extinção da antiga União Soviética, em 1991, o capitalismo passou a predominar como sistema econômico. É notável a existência de comerciais voltados para o público infantil que, na maioria das vezes, vem acompanhado de um poder de persuasão, por meio de, parques temáticos e personagens infantis.  A indústria alimentícia usa vários mecanismos para divulgar seu produto e causar um desejo nas crianças em obtê-los como a utilização de personagens, que fazem parte do cotidiano desse público-alvo. Na maioria das vezes, esses alimentos apresentam um alto teor de gordura, açúcar e sódio que são um malefício para a saúde, visto que, essas substâncias ao serem ingeridas por meio de salgadinhos, alimentos industrializados, doces, sorvetes pelas crianças, podem causar sérias doenças como a obesidade infantil, além de cáries. Percebe-se que, essa publicidade que estimula as crianças ao consumo exagerado desses alimentos, também é responsável por estabelecer padrões de beleza social, contribuindo, desde cedo, para o aumento do preconceito.  Segundo o conceito de felicidade, discutido por Aristóteles, importante filósofo Grego, a eudaimonia é alcançada com a união entre a razão e satisfação de prazeres. Contudo, sabe-se que a criança não tem discernimento suficiente, o que acarreta, na formação de adultos extremamente consumistas, logo os elementos persuasivos das propagandas tem grande influência em seus pensamentos. Compreende-se que esse público-alvo, pode sofrer com as diferenças sociais, vista principalmente entre seus grupos de amigos. Para Karl Marx, o capital influencia, através de riquezas, na integração dos indivíduos no meio em que estão inserido, portanto adquirir certos produtos é a chave de aceitação social.   Por conseguinte, cabe aos Deputados e Senadores, que compõe o Congresso Nacional reformar as leis com o objetivo de limitar a propaganda para esse público-alvo, dirigindo-se para a proibição de técnicas abusivas. Além disso, é preciso que as escolas em companhia das famílias, realizem campanhas de conscientização através de aulas sobre ética e as orientem a se tornarem bons consumidores, sabendo realizar a escolha sensata dos produtos.