Enviada em: 10/08/2017

Já afirmava Claude Lévi-Strauss: "O mundo começou sem o homem e poderá acabar sem ele", nessa perspectiva a sociedade presencia um paradoxo, as oligarquias, em contrapartida a falácia da democracia. Os impérios da Idade Antiga, sempre tiveram a alienação de massas como arma principal para controle populacional. Dessa forma, surge a problemática da publicidade infantil, persistindo, ligada intrinsecamente ao pensamento capitalista, seja pelo pouco amparo governamental, seja pela lenta mudança na mentalidade de parcela da sociedade.  É indubitável que o desamparo governamental seja fator súpero sustentáculo da problemática. Para Aristóteles a política por intermédio da justiça deveria corroborar para a harmonia social e individual. De forma análoga, tal pensamento aristotélico é rompido, haja vista que, se o Estado não impõem limites para com a publicidade infantil das empresas, a criança torna-se alienável. Não obstante, um fato disso, são as propagandas na rede aberta de televisão, que visam persuadir a criança a adquirir produtos baseados em personagens de desenhos animados ou filmes da própria emissora.   Outrossim, a lenta mudança na mentalidade da sociedade atrela-se ao paradoxo. Conforme Durkheim o fato social é um acontecimento coercivo, generalizado e que se repete ao longo dos anos. Nesse contexto, as oligarquias ainda vigoram na forma de empresas capitalistas, persuadindo crianças sem consciência consumo, tirando delas o direito da escolha. Todavia, tal acontecimento é notado em shoppings, onde a propaganda, principalmente alimentícia, é usada sem qualquer restrição.      Infere-se, portanto a necessidade de mudanças governamentais sociais.  O Poder Legislativo deve criar uma Legislação que ampare a criança. Em conjunção, o Poder Executivo por meio das escolas deve ministrar os conhecimentos necessários para a criança adquirir consciência consumo, concomitante com a ajuda da família.Desse modo, paulatinamente, o fato social terá seu fim, vigorando o equilíbrio aristotélico.