Enviada em: 13/08/2017

Na Língua Portuguesa, a Função Conativa tem o intuito de persuadir as pessoas. Nesse aspecto, não obstante, a publicidade tem o mesmo propósito de induzir o público sobre determinada informação. Haja a vista que, propaganda voltada para o público infantil representa um impasse no tecido social brasileiro, pois além de formar adultos compulsivos, também contribui para estes sejam portadores de doenças precoces.      Em princípio, vale ressaltar que no Brasil não existem leis para o controle midiáticos. Pode mencionar, por exemplo, a legislação irlandesa que proíbe parcialmente os fluxos comercias infantis em certos horários, segundo site UOL. Contudo, a mensagem publicitária brasileira não é regularizada por fiscalizações, assim anúncios de brinquedos, bonecas e video-games têm se tornados frequentes no cotidiano dos jovens, por muitas vezes, o senso crítico ainda está em formação. Logo, torna-se uma brecha para as indústrias lucrarem. Dessa forma, vê-se que a negligência governamental, tangente a falta de policiamento familiar para visionar o entretenimento assistido, transfigura-se as crianças em futuras pessoas compulsivas, possivelmente.        Ademais, convém frisar que o marketing de grandes empresas alimentícias tem preocupado pais e pediatras. Uma prova disso está nas lojas de fast-food que anunciam ofertas de alimentos ricos em carboidratos e lipídios acompanhado com um entretenimento. Destarte, apelações de “compre hambúrguer de seu herói favorito” ou “lanches felizes” influenciam para os surgimentos de obesidades e doenças crônicas infantis. Diante disso, percebe-se a celebre frase pitagórica, eduque as crianças para e não será necessário punir os adultos.        Segundo Conte, é necessário ver para prever e prever para prover. Nesse sentido, aliado aos fatos supracitados, é possível ver o comercial infantil e prever sua continuação caso não haja medidas para solucionar a problemática. Mister o Poder Legislativo Federal deve criar uma lei para supervisionar a mídia com mais vigor, seguindo o exemplo de países desenvolvidos como a Irlanda e multando os comércios que quebrarem tais regras. Aliado ao Ministério da Educação para promover campanhas através de fábulas transmitidas nas televisões em forma de desenhos, a fim de informar ao público jovem sobre o consumismo com moderação. E, por fim, os pais devem fazer sua parte com a sua participação para levantar essa bandeira, conversando com seus filhos sobre a compulsão de compras e por meio de ensinamentos de ética e moral ensiná-los a comprarem corretamente.