Enviada em: 11/09/2017

Futuro do amanhã       Com a Terceira Revolução Industrial e com a expansão da globalização em um contexto capitalista, cria-se, ainda mais, a necessidade do lucro e da popularização das compras e vendas. Nesse sentido, a publicidade infantil no Brasil - propagandas de produtos voltados às crianças- tem sido cada vez mais explorada por empresas a fim de aumentarem seus lucros. Esse fato fomentado seja pelo reduzidos teor crítico dos "baixinhos", seja pela falta de posicionamento dos responsáveis sobre a questão, aliena os pequenos e comprometa a sociedade, uma vez que, de acordo com um dito popular, os jovens de hoje são o futuro de amanhã.     Em primeira análise, pode-se citar a predominância do senso comum no mundo infantil como facilitadora da disseminação de comercias apelativos. Isso pois não possuem, ainda, por serem muito jovens, capacidade de criticar e interpretar de maneira eficaz o que lhes é mostrado nos canais midiáticos. Assim, ao observarem propagandas de brinquedos ou determinados alimentos não essenciais e muitas vezes prejudiciais à saúde, tornam-se suscetíveis à desejá-los e consumi-los. Esse caso pode ser exemplificado pela frase do filósofo McLuhan, o qual afirma que os homens criam as ferramentas, mas essas recriam os homens, já que a TV e a internet, pelas propagandas, moldam o muno infantil a seu favor e o torna alienado.          Outrossim, é mister ressaltar a reduzida atenção parental dada aos filhos, em muitos casos, como fortificadora da permanência desses comerciais. Isso porque no contexto econômico atual da sociedade, há necessidade ainda maior do trabalho, tanto to pai quanto da mãe, e, por isso, o tempo que seria direcionado à interação familiar é reduzido, e consequentemente, o controle e monitoramento de as crianças e de o que as mesmas assistem. Esse descaso faz com que haja a possibilidade de mais horas atrás das "telinhas" e, assim, de terem maior contato com o conteúdo apelativo exposto, fomentando a alienação.           Torna-se claro, portanto, que a publicidade infantil no país é um empecilho estimulado por questões socio-econômicas e é prejudicial às crianças. Para que esse quadro se reverta, é necessária a criação de leis, pelo Poder Legislativo, as quais censurem esses comercias de modo a minimizarem sua influência. Junto a isso,  a articulação de legislações trabalhistas que visem diminuir as jornadas dos pais dos pequenos, de forma a aumentar o tempo compartilhado entre eles. Ademais, é importante a instituição, pelo MEC, de disciplinas que estimulem dentro do possível o senso crítico dos jovens. Dessa maneira, o amanhã estará em boas mãos.