A Constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro - assegura a todos o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. No entanto, algumas pessoas ainda não experimentaram esse direito na prática. Isso se evidencia, pois o número de brasileiros afetados pela seca aumentou nos últimos anos. Nesse contexto, vale ressaltar que a água mais utilizada no mundo para consumo é a água doce. Esta, após ser tratada, se torna potável e apta para a ingestão. Analogamente, o Brasil é o país com maior quantidade de água doce do mundo, porém a má distribuição prejudica severamente algumas regiões. Da mesma forma, o aumento do desmatamento, principalmente da floresta Amazônia, afeta drasticamente a precipitação. Visto que essa região distribui para o país 8 trilhões de m³ de água por ano. De outra parte, o sociólogo Zygmunt Bauman defende que o individualismo é uma das principais características da pós modernidade. Isso se comprova quando empresários dizimam áreas florestais para executar suas atividades, como, por exemplo, a agropecuária e a produção de papel. Assim sendo, esquecem o conceito de sustentabilidade e garante malefícios a toda população. Diante dos fatos supracitados, é necessário, portanto, que haja mobilização em grande escala da população. As escolas devem implementar em suas aulas palestras sobre a escassez e consumo consciente de água, fazendo que desde o princípio da formação haja essa consciência. A Receita Federal junto as prefeituras devem subsidiar construção de cisternas comunitárias nas áreas mais afetadas pela falta de chuva. Essas cisternas devem ser capazes de armazenar água da chuva por todo o período de seca, impedindo, consequentemente a ausência total de água. Os órgãos de defesa ambiental devem aumentar a fiscalização implementando tecnologias como, por exemplo, o uso de sensoriamento remoto. Além disso, devem garantir que haja punições aos que forem contras as leis ambientais. Dessa forma, será possível reverter a atual situação brasileira.