Enviada em: 23/10/2018

O Brasil concentra em seu território cerca de doze porcento de toda água doce do planeta, segundo a Agência Nacional da Água, porém vem enfrentando impactos da crise hídrica. Portanto é imprescindível acabar com os desperdícios e remanejar a distribuição desse bem.        A agropecuária apresenta um consumo exacerbado de água nos processos de produção. Segundo a ONU, a agricultura é responsável por mais de setenta porcento de todo o consumo de água no Brasil. Logo, nota-se que o emprego irresponsável dela não se dá apenas por parte dos cidadãos.        O estado de São Paulo enfrentou recentemente uma de suas maiores crises hídricas, e muitas cidades passaram por racionamentos, em que só se podia usá-la em determinados horários. Por certo, revelando o total despreparo na gestão e distribuição de água por parte do estado.        Além disso, vale ressaltar que o desmatamento da Floresta Amazônica é uma das causas da crise hídrica no Sudeste, visto que que a mata – através da evapotranspiração – lança uma alta quantidade de água na atmosfera, que será precipitada posteriormente. Assim, o desmatamento reflete na carência de chuvas, contribuindo para escassez de água.        Então, é preciso tomar medidas para garantir o acesso à água a todos cidadãos. O Estado deve fazer a distribuição de maneira que a obtenção a ela seja garantida, investindo em obras de transposições de rios e corpos d’água. O Ministério do Meio Ambiente deve, ainda, conter o emprego irresponsável da água pela agropecuária, propondo novas técnicas de irrigação que apresentem uma maior eficiência. Além disso, o desmatamento da Amazônia deve ser combatido pela Polícia Ambiental, através de monitoramentos e fiscalizações da mata. Dessa forma, se faz possível a minimização dos impactos da crise hídrica no Brasil.