Enviada em: 07/10/2017

Nos últimos anos, o Brasil vem sofrendo com a estiagem de modo cada vez mais severo, sendo que esse fato cresceu exponencialmente na região sudeste do país, gerando pânico na população. Nesse contexto, a questão da água e alternativas para evitar sua escassez viraram motivo de discussão. Entretanto, há de se notar que esse recurso hídrico não está diminuindo, o que ocorre é que seu uso está cada vez mais irresponsável e descontrolado.           Segundo o IBGE, o Brasil está em crescente aumento populacional urbano, esse fato está diretamente ligado ao aumento do uso de água. Além disso, a indústria e a agropecuária, que são os maiores consumidores desse recurso, também estão em crescimento e todos acabaram chegando em um ponto de saturação, ou seja, a água disponível já está sendo utilizada.           Como disse o sociólogo Auguste Comte, "conhecimento é poder". Nesse sentido, o poder de usar os conhecimentos atuais para administrar esse recurso vital deve ser posto em prática, com isso haverá equilíbrio entre população e setores de produção, caso contrário, pessoas correrão riscos graves em saúde, saneamento e alimentação.           Sendo assim, para que a água seja utilizada de modo sustentável, empresas e grandes complexos agroindustriais devem possuir cisternas que possam captar pelo menos um quarto do que precisam. Para estimular essa prática, o governo deve garantir subsídio em impostos para quem conseguir atingir a meta, devendo essa ser uma média dos últimos três anos de uso d'água. Em contra partida, no setor urbano, renovar as tubulações tem que ser o principal foco, pois segundo a SABESP, empresa de distribuição de água que atua no estado de São Paulo, há cidades em que o desperdício chega a quase 50%. Cabe ao estado cobrar às empresas sob concessão sobre essas melhorias. Nesse contexto, posto em prática tais ações, a água voltara a ser um recurso em equilíbrio com a sociedade.