O Brasil possui as maiores bacias hidrográficas do mundo. Porém, apesar dessa riqueza, regiões ainda sofrem com crises hídricas. Isso ocorre, sobretudo, pela má distribuição da população pelo território brasileiro. Dessa forma, alternativas precisam ser encontradas para a escassez de água. Em primeiro lugar, a desconcentração populacional seria um caminho viável para atenuar a falta de água no Sudeste. Sob esse viés, é preciso compreender que Getúlio ao industrializar o São Paulo concentrou empresas e pessoas na região. Por conseguinte, os dejetos humanos e resíduos industriais são despejados em rios, como o Pinheiros, esses despoluídos poderiam ser utilizados para consumo. Concomitantemente, o Norte do país possui baixa densidade demográfica, ou seja, poucos moradores por área. Assim, a Amazônia que detém o maior aquífero (Alter do Chão) do planeta, está distante, principalmente, dos nordestinos que enfrentam à seca. Outrossim, o nordeste ainda enfrenta o problema que alguns rios não são perenes, logo secam em determinadas épocas do ano. Fica claro, portanto, que melhoras a distribuição populacional amenizará a escassez hídrica. É dever do governo incentivar migrações internas, isso pode ser feito pela criação de um polo tecnológico, tal qual o Vale do Silício que realocou os americanos, a fim de aproximar os brasileiros da nossa floresta tropical. Ademais, cabe às prefeituras despoluírem córregos, por meio não só combate ao assoreamento, mas também a retirada de poluentes, para que tornem-se reutilizáveis.