Enviada em: 12/05/2018

As mulheres, atualmente, chegaram aos cargos mais altos de um país, na posição de presidente – Dilma – e de rainha – Elizabeth. Porém, isso ainda não foi o suficiente para conseguir o respeito de todos os cidadãos, quanto ao gênero. Pois, a violência contra a mulher ainda persiste de modo crescente à cada ano. Assim, cabe analisar suas razões e implicações no cenário social.       Em primeiro lugar, a cultura brasileira influencia diretamente nessa problemática. Porque a recente história do Brasil colonizado trouxe consigo um legado português – o patriarcalismo. Isso fez com que a desigualdade de gênero crescesse, por estar associada ao fato de a mulher ser submissa ao homem. Entretanto, nos dias de hoje, ela reconhece que seu papel vai além disso – a exemplo das feministas, o que gera um conflito cultural e consequentemente um possível estado de violência continuado, por parte do gênero masculino.       O problema, porém, não se resume a isso, porque devido a esse choque cultural as mulheres, hoje, são consideradas minoria do ponto de vista antropológico. Tendo em vista que, elas são duplamente vitimadas tanto pelas políticas ineficazes do governo quanto pela violência física, psicológica e moral. Práticas essas muitas vezes exercidas pelos homens, mas também por mulheres – sendo que existem moças que possuem um pensamento machista – contra o seu próprio gênero. Devido a soma desses fatores cerca de 30% da população feminina não faz uma denúncia formal – por medo.      Torna-se evidente, portanto, a existência de uma problemática relacionada à violência contra o gênero feminino no país. Primeiramente, o Ministério da Educação, com apoio da mídia, deve promover palestras para os jovens nas escolas – modificando, assim, a mentalidade cultural do cidadão desde a infância. Sendo, esses eventos, divulgados ao público adulto, por meio da televisão, mostrando panorama real do país. Ademais, o poder Legislativo precisa acirrar mais os termos das leis já existentes, como a Lei Maria da Penha, que deverão ser executados energicamente pelo poder Executivo.