Enviada em: 17/06/2018

Segundo o sábio chinês Confúcio, quando a sociedade não se esforça para corrigir suas falhas, ela está cometendo mais um erro. Analogamente, o ponderoso infortúnio da persistência (e crescimento) da violência contra as mulheres brasileiras merece a devida atenção para que as urgentes providências possam ser tomadas.    Oriunda da colonização e influência patriarcal européia sofrida pelo Brasil, a violência sofrida por muitas brasileiras não deixou de merecer providências políticas e sociais em nenhum momento sequer; porém, como divulgado virtualmente pelo governo, os casos de homicídios femininos estão crescendo absurdamente. Dessa forma, o Poder Judiciário deve se encarregar de estabelecer penas mais rígidas e duradouras para quem contribua para o crescimento do número de feminicídios.      Além disso, um outro ponto que ainda não foi melhorado diz respeito à substancial falta de denúncias, pois infelizmente muitas mulheres dependem muito de seus maridos por uma série de motivos; em virtude disso, a sociedade pode aderir mais às campanhas feministas e incentivar a atitude da denúncia.      Ainda por cima, as escolas públicas e privadas podem levantar projetos para a formação do caráter dos alunos com aulas dinâmicas sobre temas como respeito, compreensão, empatia e atitudes positivas; contribuindo para a essencial instrução e conscientização dos futuros adultos. Dessarte, com melhores leis e penas, maior movimentação social e mais projetos educacionais, sucedendo o reconhecimento da amplitude do problema, poder-se-á saná-lo. Pois, como disse Oscar Wilde, completando a supracitada perspectiva confuciana, a insatisfação é o primeiro passo para o progresso do povo.