Enviada em: 20/07/2018

Desde os primeiros registros históricos da humanidade, foi notória a submissão da mulher para o seu sexo oposto, a ponto de suportar violência física e psicológica. Porém, nos dias atuais, os direitos humanos se encontram consolidados, garantindo a igualdade de gênero, em especial para o sexo feminino. Nesse aspecto, a lamentável persistência da violência contra a mulher não pode ser mais tolerada. Com isso, o machismo e a deficiência da educação de base dificultam a amenização desse problema.       O caminho para o combate da violência contra a mulher encontra um grande empecilho, o machismo. Isso ocorre devido à longa carga histórica da posição assumida dela na sociedade, isto é, realizando atividades domésticas e cuidando da guarda dos filhos, enquanto o homem executava trabalhos para o mantimento da família, atribuindo, assim, de maneira equívoca, uma certa importância apenas para esse último. Além disso, o patriarquismo da religião, em especial a cristã que é predominante no Brasil, exerceu um papel fundamental para o firmamento desse mal na sociedade. Dessa forma, pode-se verificar as raízes históricas desse problema.       Ademais, a deficiência em tratar sobre o tema na educação de base, também dificulta o combate contra essa violência. Os primeiros anos escolares da pequena geração são essenciais para a formação mental do indivíduo. Apesar disso, ocorre a falta em tratar de maneira enérgica sobre a importância da igualdade de gênero na cidadania. Se fosse assim, as gerações proveniente dessa, teriam, como pais, pessoas responsáveis com o respeito ao próximo. Dessa maneira, a educação se mostra como uma poderosa arma, a longo prazo, contra a violência.       Portanto, a violência contra a mulher ainda persiste nos dias atuais, devido à carga histórica e á falha no sistema educacional. Sendo assim, é preciso que o governo acrescente aos currículo escolares disciplinas como cidadania com ênfase na igualdade de gênero, além de investir em propagandas de conteúdo impactante e reflexivo para estimular a degradação da mentalidade machista e também tornar mais rígidas as punições para esse crime. Feito isso, será possível minimizar essa doença do corpo social.