Enviada em: 20/08/2018

Segundo Platão: “o importante não é viver, mas viver bem”. Para o filósofo a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência, ideia essa que está muito longe da realidade das mulheres brasileiras, que sofrem por viver em um país onde a violência contra elas persiste. Essa persistência dá-se pela sensação de impunidade do contraventor bem como por uma falha em nosso sistema educacional básico no tocante a temas sociais.  O portal de notícias G1 aponta que sessenta mil estupros são cometidos por ano no Brasil e que uma mulher a cada duas horas é assassinada, números que fazem daqui o país menos seguro do ocidente para uma mulher viver. O que promove o sentimento de impunidade é que segundo o mesmo portal, apenas 0,8% desses crimes são devidamente solucionados. Ademais, o ensino básico e médio em nosso país passou a ter como único objetivo preparar o aluno para o ensino superior, o que fez com que se perdesse ensinamentos como educação moral e cívica por exemplo, que poderia ter um papel importante ajudando a família a afinar o comportamento dos estudantes diante da sociedade o que atenuaria até mesmo os índices de violência contra o gênero feminino.   Torna-se evidente, portanto, a necessidade de uma tomada de medidas que tornem o Brasil menos violento contra as mulheres. No tocante a impunidade, faz-se necessária uma reforma no Sistema Judiciário como um todo por meio de novas leis que deem mais autoridade principalmente a polícia, que é a base da segurança do povo a fim de que a impunidade seja reduzida. Relativo à educação, o Governo deve agir por meio da mídia televisiva para fazer campanhas antiviolência e inserir esse tema nos programas de entretenimento, e nas escolas unir ao currículo palestras sobre temas sociais para que pais e alunos aprendam juntos a fazer uma sociedade mais segura para as mulheres.