Enviada em: 05/10/2018

A busca pelo infinito        Em cada família, na Roma Antiga, havia um líder que, por lei, delimitava as ações e o valores morais dos parentes. Tal figura era conhecida como “Pater familiares” - pai de família – e tornava, principalmente, as mulheres submissas aos seus anseios. Infelizmente, na sociedade contemporânea, ainda há vestígios desse modelo familiar, que fere profundamente o livre arbítrio.       É válido considerar, antes de tudo, que o estigma social de “sexo frágil” contribui para a perpetuação da violência feminina. Segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres, mais da metade das agressões relatadas se dão de forma física. A isso infere-se que, a partir das ideias de Freud, os indivíduos tendem a agir pelo ID - irracionalidade - em detrimento do superego - razão - em situação que se veem como superiores.       Além disso, há quem afirme que as mulheres são inferiores e não merecem respeito. Entretanto, assim como os elementos químicos, que independente do estado físico não deixarão de ser os mesmos; as mulheres, independente das decisões que tomarem, não deixarão de ser humanas. Dessa forma, o respeito aos valores éticos e sociais, sobretudo assegurados por leis efetivas, mostra-se de suma importância à sociedade.       Faz-se necessário, portanto, a efetivação de medidas que combatam a persistência da violência contra a mulher. Logo, parcerias entre o Poder Legislativo e a Polícia Militar, a fim de punirem de forma mais rápida e severa os infratores, por meio da intensificação penal aos crimes de violência, visam-se efetivas. Além disso, é fundamental que o MEC e o Ministério da Cultura promovam informação à sociedade, por meio de feiras culturais. Dessa maneira, a longo prazo, o livre arbítrio e a violência se tornarão grandezas inversamente proporcionais, em que a primeira tenderá ao infinito positivo.