Enviada em: 29/10/2018

As mulheres e os homens brasileiros têm direitos iguais garantidos pela Constituição de 1988, e ninguém deve sofrer violência, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Entretanto, as mulheres sofrem diversos casos de violências que, infelizmente, aumentam em números, ao longo do tempo. Esses fatos, ausentes de empatia, lamentavelmente, exibem a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira.     Nos diversas casos no país, segundo dados emitidos pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, mais de 50% das ocorrências são de violência física. Ainda podendo ser violência psicológica, moral, sexual, patrimonial, entre outras. Tais dados revelam que, inúmeras mulheres não têm seus direitos respeitados na sociedade e, consequentemente, não podem exercê-los com a devida efetividade.     Os direitos, protegidos também pela Lei Maria da Penha, ficam mais inefetivos, a cada ano que passa, para as mulheres brasileiras. Houveram mais de quarenta e três mil casos de feminicídio no país, apenas nos últimos dez anos, com aumento em relação a anos anteriores, prova do impedimento em ser mulher e exercer seus direitos na nação. Isso tudo é o reflexo do patriarcado e do machismo, em uma sociedade cuja mulher nunca pôde ter seu merecido lugar.    É fundamental, pois, que esse erro histórico seja corrigido, com a criação de políticas públicas pelo governo federal, extinguindo a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira, com campanhas publicitárias na mídia, nas redes sociais e em aplicativos de mensagem, que visem informar os dados alarmantes, as formas de prevenção e, que estimulem o fim da violência contra as mulheres. Também é imprescindível um aumento nas punições para os crimes, além de projetos do governo municipal nas escolas, com discussões em aulas, educando o cidadão brasileiro. Assim, com a sociedade e o Estado juntos, a favor das mulheres, elas terão respeito, dignidade e o merecido lugar na sociedade brasileira.